Do fazedor de Cacimba.

El ciclope mecânico aprumando a poupa e afiando o cabedal rimou no espelho que se visse alguém de seu sangue cantaria ao desafio de navalha estilo oitentas, para lá de ganga e bigode, joelhos cruzantes, mãos trementes e olhares berrantes.

Que enquanto cruzante de pista lhe chamavam peregrino de Imaú, gritante da categórica euforia que sincroniza nos poro femininos a blasfémia constante do engate perfumado a flor de lis e magenta, sabe-se bem. Mas desconhecia-se desde há muito a investida do quadril em kizomba, a encarnação do fazedor de fotogramas na pictórica razão do viajante de xanata e cantante loud.

É sobe a dual constante nocturna de som/tensão que se constrói o seu jardim, que crescem os verdejantes e icónicos saberes em electrónica sintonia com o espaço viral. Sublinha: "Saber pensar não é uma arte rentável. Querer saber não é um desafio que por demais se ilustre. E quando se é os sinais que se cria, adormecemos no que fomos sendo ."

Em rima no espelho o aprumado ciclope da poupa de cabedal escreve no húmido "como se apenas nós os dois pudéssemos ver agora para repeti-lo quando quisermos". Dói-me. Sangra. E morri.

Mas passara pouco tempo desde o nascimento da virginal jovialidade, e os gritos ouviam-se em todo o iluminante despertar da Cacimba Rouge.


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