Prosa Renitente

a jusante do prosador reza a fialha levessima do antigamente.
o ancestral arco da catedral, leveza pura da imagética do predominante, e arcaico entardecer do acordar da madrugada, em plena crise de fim de século.

juvenil crença no papel a tinta preta, em atordoado coração de paz dormente.
não provocas mais do que apenas isto, quando repulsas o evidentemente.
Quando acabas com fecho de acto em fuga, à saltimbanco nos arredores do desesperadamente.

cidade cadente em verniz gritante.
cicatriz premente.
cerrada, cravada e cuspida em orificios de luz.
porque te evades assim, impacientemente,
para os despetares nunca atentos do tão irritante?

semi-vidente dum repente contra-luz premanente.
gravada e coberta por pelicula de prosa.
Esperas. Aguardas.
Renitente.
Cidade pecaminosa.